domingo, 28 de novembro de 2010

Dia em cheio

Depois do trabalho, que foi só de manhã, ontem, fomos buscar as primas para almoçar.
A casa estava em pé de guerra, enquanto eu fazia o almoço. Nunca vi uma diferença de 7 anos de idade esbater-se tão bem como com estes três. Admiro-me com isso sempre que os vejo juntos a brincar. Como diria uma amiga, há mistério nos laços familiares...

Depois do almoço fomos à Mata. Sempre linda. Mesmo com frio e com poucas folhas. As brincadeiras a inventar são sempre muitas e as risadas sem fim. Adoro rir com eles. Rir a bom rir. E depois repetir as piadas já sem graça só para continuar a rir assim. E nós rimos, mesmo que ninguém ache piada, mas também não importa nada.

Vimos tapetes de vegetação, árvores com musgo, fontes secas, caminhos trilhados, famílias a passear, pessoas a correr, pedaços do castelo, um tractor a cair de velho mas tão bonito assim, vimos tanta coisa e fizemos tanta coisa nesta tarde.







Depois ainda fomos passear pela Corredoura, que já estava iluminada para o Natal e cheia de músicas pelo ar, misturadas com o cheiro das castanhas. E frio, muito frio, já com direito a sair fuminho pela boca e cada um a fazer figura mais triste que o outro, de boca aberta e lábios em bico a tentar fazer a fumaça maior.


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