terça-feira, 29 de maio de 2012

Doce de abóbora congelada

Como é que não pensei nisto antes?! Todos os anos me oferecem uma abóbora da horta, daquelas bem grandes que, depois de cortadas em cubinhos, enchem pelo menos uma gaveta do combinado, espaço precioso para quem tem pouco e precisa dele para acondicionar outros alimentos. Como sou incapaz de deitar comida fora, lá me vou desenrascando na gestão do espaço ao longo do ano. Até que descobri uma maneira rápida e deliciosa de dar vazão a tanta quantidade de abóbora, para além do seu uso em sopas e outras receitas: doce de abóbora congelada. Já experimentei e ficou uma delícia. Tirei a receita daqui. Tenho uma amiga que também já fez há uns anos e disse que ficou demasiado líquida. Não sei, talvez o segredo esteja em escorrer bem a abóbora depois de descongelada. A minha ficou bem boa!


sexta-feira, 25 de maio de 2012

À espera...



... serenamente...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem não gosta?




Hoje o serão alargou-se. E como não? Até eu fico embevecida a olhar o comboio a andar pelos carris, a luz a piscar, o barulho a imitar um verdadeiro comboio, e o cenário montado. Lindo. Esta é uma prenda que nunca falha, seja em que idade for.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Vivendo II

Amor perfeito só o de Deus e estes. E é o amor que nos insufla o coração e nos ensina a viver. Que desafio! E a vida roda, roda... e não pára de rodar. O que é bom, afinal. Nada permanece igual por muito tempo e temos sempre de estar sujeitos às mudanças. Eu, que me sinto segura com a rotina, que encontro conforto no hábito, de repente vejo-me sem tapete debaixo dos pés e o chão está frio. Mas depressa encontro o revés da situação, porque sempre o há e a vida vai-se compondo. Rodando e compondo, rodando e compondo.
Perdoem-me os que acharam, pelo post anterior, que eu estava mal. Não estou. Só estou a aprender a viver. O chão está frio desde metade do ano passado, mas os meus pés aquecem-no... Com quase 40 anos, percebo que não sei nada da vida, embora julgue que sei alguma coisa, na maior parte das vezes. Oh doce engano... Há dias em que me sinto uma menina de bochechas vermelhas e totós na cabeça, outros há em que me sinto uma adolescente extasiada com os sonhos e a vontade de mudar o mundo, outros ainda em que parece que cheguei a um ponto muito razoável do amadurecimento e outros em que me sinto velha e cansada. Como disse, estou a aprender a viver. A viver sem tapete mas ainda assim a viver e feliz. Porque disso não abdico: a felicidade é uma forma de estar que não depende das situações exteriores a nós. Somando os dias de sol e os dias de chuva, creio firmemente que o calor do sol é bem mais forte e retemperador que a frieza da água que vem das nuvens. Porque o sol, mesmo por detrás das nuvens, está sempre lá. Mas as nuvens não têm a capacidade de se esconderem atrás do sol, nessas alturas elas simplesmente não existem.
Desejo a todos um dia cheio dos calorosos abraços do Pai.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Vivendo

Apesar do silêncio, continuo por aqui. Não tem sido fácil, mas procuro resistir aos espinhos e centrar-me no aroma doce e na cor pura do que é bom. De tudo quero retirar o bem e ser sua participante activa porque é isso que dá sentido aos dias que vivemos por cá. Que Deus nos ajude...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Inacreditável!

Tenho de admitir que, apesar de eu ser toda emocional, é um pouco difícil surpreender-me. Surpreender de ficar mesmo de boca aberta, de sentir o inesperado acontecer. E aconteceu comigo. A Zana, de uma forma tão simpática, lembrou-se de mim. E por causa disso, eu nunca a irei esquecer. Bom, a bem da verdade, não é só por causa desta atitude tão bonita, mas pelo que está associado a ela:

Compota de malagueta!! Acreditam nisto?! Como é que é possível associar malagueta a doce? É possível. Mas é bom? Bom, isso já depende do gosto de cada um. Se tirarmos o travo picante da malagueta, que é o que afinal a define, é bom... Eh eh. Só sei dizer que adorei a experiência. Depois de ela ter postado sobre isso no seu blog, nunca irei esquecer o momento de abrir o frasco, quase em câmara lenta, a adiar o grande momento. E buumm!! Senti-me um verdadeiro dragãozinho a cuspir fogo, mas foi deveras emocionante. E emocionante também é dar a provar a quem me visita. Ainda ninguém disse: "É bom!", mas também ainda não apresentei esta compota no seu melhor, ou seja, com queijo e/ou carne assada, como a Zana me sugeriu. E seguem-se novas experiências...
Obrigada, Zana, de coração! E aqui vai um bafinho de fumo para ti, com todo o carinho.