domingo, 6 de abril de 2014

Do fim de semana


O sol espreita tímido, mas a mim não me intimida. Sei esperar por ele, com alguma paciência. Sei que ele vai voltar um dia, para ficar por um bom tempo. Enquanto isso, e enquanto ele não fica para secar a terra ensopada para que as flores plantadas possam vingar, vou apanhando as que o campo dá.


Adoro as flores do campo. Adoro caminhar por entre os caminhos molhados, e trazer as cores que a terra dá com alegria para dentro de casa.


Sabe-me tão bem encher de encanto este recanto! É isto que me enche a alma, quando ela se encontra pequena em dias cinzentos.


Sem crescimento não há dor e o autoconhecimento é um caminho demorado e muitas vezes penoso. Encontrar o equilíbrio não é fácil, tomar as decisões certas é nebuloso, ser um pilar quando se está em pedaços pode ser desestruturante.


Não sei se o conseguirei sozinha ou se precisarei de ajuda nesse processo. Se precisar, quando pedi-la e onde encontra-la? Questões e mais questões e tão poucas respostas, por enquanto...


Caminho ainda há muito por desbravar. Vai indo aos poucos. Conforme se pode e se tem força. Confiando em Deus, olhando para dentro e agarrando a mão do próximo. Chegaremos lá! Foi o que retirei deste fim de semana, por isso foi um fim de semana bom.

4 comentários:

  1. Muito a fazer, mas a compamnhia dessas lindas flores alegram os dias! beijos,chica

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  2. Olá Margarida,
    Também gosto imenso de levar flores do campo para casa, é como se trouxesse-mos o campo até nós.
    Tenho a certeza que vais encontrar as respostas que precisas.
    Bjs e boa semana,
    MJ

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    1. As respostas vão sendo encontradas no caminho, mas de uma forma tão lenta... Beijinhos, Maria João.

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